Teacher Katlen

  A minha história com os idiomas começou bem cedo. Eu tive bastante exposição à língua alemã por ter família austríaca por parte de pai, mas também tive bastante exposição à língua inglesa pelo fato de minha mãe gostar do idioma desde a época de escola. Além disso, na minha adolescência tive bastante contato com música, porque eu gostava bastante de rock. Esses fatores impactaram o meu aprendizado em vários aspectos.  O primeiro aspecto, e o que julgo mais importante, é o fato de que me sinto bastante à vontade em situações de imersão, por exemplo, na presença de pessoas conversando, ou ouvindo algum audio, ou assistindo vídeos (situações em que a pessoa está exposta aos sons de uma língua, sem qualquer auxílio de tradutores, legendas ou transcrições daquilo que se ouve, são situações muito parecidas com aquelas que enfrentamos quando fazemos uma viagem, ou em situações empresariais quando precisamos interagir com estrangeiros exclusivamente utilizando recursos de áudio e de

Independente do método utilizado para o aprendizado de uma língua, a aprendizagem independente é uma forma de reduzir a dependência do estudo supervisionado (por um professor) e ao mesmo tempo aumentar a eficiência da aquisição de uma língua. É muito fácil notar que, alunos que aprendem mais rápido (independente de terem facilidade ou não), se destacam por possuírem habilidades relacionadas à aprendizagem independente.  Qualquer pessoa pode desenvolver habilidades que são características da aprendizagem independente. O maior impacto que a aprendizagem independente pode causar no processo de aquisição de uma língua estrangeira, é a redução do tempo em que uma pessoa consegue alcançar um nível satisfatório de fluência na língua.  A aprendizagem independente não significa eliminar a participação de um professor, mas reduzi-la e entender que o professor é um recurso importante e também entender qual deve ser sua verdadeira parcela de participação no aprendizado. Um prof

Por que tantos brasileiros que estudam línguas estrangeiras desenvolvem muito mais a proficiência textual enquanto a proficiência oral tende a ficar bastante comprometida? De acordo com o livro Abordagens e Métodos no Ensino de Línguas de Jack C. Richards e Theodore S. Rodgers, historicamente, os métodos de ensino de línguas sofrem ajustes que acompanham o tipo de proficiência que estudantes de línguas precisam, por exemplo, maior necessidade de proficiência oral (escuta e fala) ao invés de somente proficiência textual (leitura e escrita). Os autores destacam que, 500 anos atrás, a língua estrangeira mais estudada no mundo era o latim, por ser a língua dominante na educação, no comércio, na religião e governos no mundo ocidental. Naquela época, o estudo de língua estrangeira tinha grande foco na proficiência textual. Entre os séculos XVII e XIX, o latim foi aos poucos sendo substituído pelo francês, pelo inglês, e passou a ser apenas uma disciplina do currículo escolar. Foi en

Quando nós nos conhecemos no ano de 2011 (eu e a Katlen), grande parte dos nossos assuntos já giravam em torno dos podcasts que ouvimos. Não sabemos dizer exatamente quando que começamos com esse hábito de ouvir podcasts; mas uma coisa é certa: somos apaixonados por essa tecnologia! Também não muito recentemente, colocamos no papel o plano de criar o nosso próprio podcast, que seria uma forma de compartilhar com o mundo grande parte daquilo que conversamos na nossa rotina de ensino e aprendizado de línguas estrangeiras. Eis então que nasceu então o nosso primeiro episódio de uma série de assuntos que, com a maior certeza do mundo, vai contribuir muito com aqueles que também compartilham conosco essa paixão pelo aprendizado de línguas. Já está disponível inicialmente no Castbox e muito em breve disponibilizaremos o acesso ao canal nas outras grandes plataformas. Se inscreva no canal e nos acompanhe nesta nova jornada.